quarta-feira, 29 de junho de 2011

Aula e Prova de Psicologia



Ontem fui fazer minha última prova do semestre a de Psicologia, estava revendo a matéria, os livros e as apostilas que li, e achei umas coisas muito interessantes, que me chamaram atenção e acho que vale a pena compartilhar, mesmo com quem faz outro curso ou quem ainda não faz Faculdade, já que o tema e as partes que vou postar aqui são muito interessantes e desvendadores sobre o comportamento humano.

Primeiro algumas partes do meu trabalho que já entreguei:

História e Evolução da Psicologia

Psicologia é a ciência que estuda o comportamento (tudo o que o organismo faz) e os processos mentais (experiências subjetivas inferidas através do comportamento). O principal foco da psicologia se encontra no indivíduo, em geral humano, mas o estudo do comportamento animal para fins de pesquisa e correlação, na área da psicologia comparada, também desempenha um papel importante.

Introdução

Dizer que a psicologia é uma ciência significa que ela é regida pelas mesmas leis do método científico as quais regem as outras ciências: ela busca um conhecimento objetivo, baseado em fatos empíricos. Pelo seu objeto de estudo a psicologia desempenha o papel de elo entre as ciências sociais, como a sociologia e a antropologia, as ciências naturais, como a biologia, e áreas científicas mais recentes como as ciências cognitivas e as ciências da saúde. Como toda ciência, o fim da psicologia é a descrição, a explicação, a previsão e o controle do desenvolvimento do seu objeto de estudo. 

Abaixo  é a parte de um livro de Psicologia que explica um pouco nosso comportamento, mostrando com um fato real.

     “Na índia, onde os casos de meninos-lobos foram relativamente numerosos, descobriram-se, em 1920, duas crianças, Amala e Kamala vivendo no meio de uma família de lobos. A primeira tinha um ano e meio e veio a morrer um ano mais tarde. Kamala, de oito anos de idade, viveu até 1929. Não tinham nada de humano, e o seu comportamento era exatamente semelhante aquele dos seus irmãos lobos.”  
     “Elas caminhavam de quatro, apoiando-se sobre os joelhos e cotovelos para os pequenos trajetos e sobre as mãos e os pés para os trajetos longos e rápidos”. “Eram incapazes de permanecer em pé. Só se alimentavam de carne crua ou podre, comiam e bebiam como os animais, balançando a cabeça para frente e lambendo os líquidos. Na instituição onde foram recolhidas, passavam o dia acabrunhadas e prostradas numa sombra: eram ativas e ruidosas durante a noite, procurando fugir e uivando como os lobos. Nunca choravam ou riam. Kamala viveu oito anos na instituição que a acolheu, humanizando-se lentamente. Ela necessitou de seis anos para aprender a andar e pouco antes de morrer só tinha um vocabulário de 50 palavras. Atitudes afetivas foram aparecendo aos poucos.
      “Ela chorou pela primeira vez por ocasião da morte de Amala e se apegou lentamente às pessoas que cuidaram dela e às outras com as quais conviveu”. “A sua inteligência permitiu-lhe comunicar-se com outros por gestos, inicialmente, e depois por palavras de um vocabulário rudimentar, aprendendo a executar ordens
simples”.
      O relato acima descreve um fato verídico e permite entender em que medida as características humanas dependem do convívio social. Amala e Kamala, as meninaslobas da índia, por terem sido privadas do contato com outras pessoas, não conseguiram se humanizar: não aprenderam a se comunicar através da fala, não foram ensinadas a usar determinados utensílios e instrumentos sociais, não desenvolveram processos de pensamento lógico.
     O caso de Amala e Kamala representa, no entanto, uma exceção. Em geral, o bebê nasce, cresce, vive e atua em um  mundo social. È na interação com outras pessoas que as necessidades do ser humano tendem a ser satisfeitas. Estas necessidades implicam sua própria sobrevivência física – alimentação, abrigo, proteção
ao frio, etc. – e sua sobrevivência psicológica carícias, incentivos, amparo, proteção, segurança e conhecimento. È por intermédio do contato humano que a criança adquire a linguagem e passa, por meio dela, a se comunicar com outros seres humanos e a organizar seu pensamento.
     O papel da Psicologia é investigar as modificações que ocorrem nos processos envolvidos na relação do indivíduo com o  mundo (cognitivos, emocionais, afetivos, etc.), analisando os seus mecanismos básicos. Para realizar sua proposta, a Psicologia interage com outras ciências, tais como a Medicina, a Biologia, a Filosofia, a Genética, a Antropologia, a Sociologia, além da Pedagogia. Estes ramos do conhecimento estão imbricados uns nos outros, de tal forma que, muitas vezes, é difícil saber que domínio se está atuando.

Bom, esse é só um trecho que achei muito explicativo, pra quem se interessa os livros que falam muito a respeito disso e que foram as minhas referencias, e que mesmo quem não faz algo relacionado a Psicologia, mas tem curiosidade pode ler.


  • Editora: Saraiva
  • Autor: ODAIR FURTADO & MARIA DE LOURDES TRASSI TEIXEIRA & ANA MERCES BAHIA BOCK
  • ISBN: 9788502078512
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2009
  • Edição: 14
  • Número de páginas: 365

Numa linguagem coloquial, clara e direta, a obra aborda as várias áreas de conhecimento da Psicologia, desde a sua história e caracterização até os temas da atualidade, com o rigor técnico necessário e sempre sob a ótica da Psicologia. Sua estrutura permite ao professor escolher a ordem dos conteúdos de acordo com o interesse da classe e o enfoque da sua programação.

Psicologia na Educação
Por
Cláudia Davis e Zilma de Oliveira
Idioma: Português
Editora: Cortez
Ano de Publicação: 1994
Número de páginas: 126












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